Passeio Literário

 

        No âmbito do Projeto Humaniza+Ação - Escola Feliz - Criadores de Futuro, realiza-se no dia 5 de julho o habitual Passeio Literário.

Ler mais

Alunos do Centro de Apoio à Aprendizagem na Biblioteca

        O Vagabundo do Mar

        Depois da leitura do poema "O Vagabundo do Mar", de Manuel da Fonseca, os alunos do Centro de Apoio à Aprendizagem conversaram com a professora bibliotecária sobre o mar e a praia, registaram as suas impressões  e desenharam elementos alusivos ao mar que depois colaram num bloco.

        O Bernardo preferiu escrever um texto.

        Eis o resultado desta atividade:

Ler mais

As férias aproximam-se!

 Sugestões de leitura

            14 livros que todos os estudantes deviam ler

        São clássicos que atravessaram gerações. Romances, poemas, ensaios sobre o mundo e a condição humana. São catorze livros que deves acrescentar à tua estante, porque valem mesmo a pena ler mesmo que já não estejas a estudar.

CRIME E CASTIGO (Fiódor Dostoiévski) 

        Um clássico absoluto da literatura russa e universal, esta é provavelmente a mais bem conhecida obra de Dostoiévski. Datado de 1866, Crime e Castigo é não apenas um romance, mas também um ensaio sobre a humildade e um dos livros fundadores da era moderna. No centro da trama está um estudante pobre, que acaba por cometer um assassinato. Um ato inevitável, provocado pelas duras condições de vida.

O ESTRANGEIRO (Albert Camus)

 O senhor Meursault recebe um telegrama: a mãe morreu. Assim começa um dos romances mais desconcertantes e estranhos da história da literatura. Nesta história é o destino de um homem que se joga, perante o absurdo e o questionar da própria existência. O Estrangeiro foi o primeiro romance de Camus e traduzido em mais de quarenta línguas. Luchino Visconti adaptou-o ao cinema em 1967, 25 anos depois da sua publicação.

NORWEGIAN WOOD (Haruky Murakamy)

        Muitos consideram este romance a obra-prima do escritor japonês. E adjetivos não faltam para o classificar. Estonteante, sublime e inovador são apenas alguns. Com mais de quatro milhões de cópias vendidas no Japão, Norwegian Wood tem sido comparado a À Espera no Centeio, de J.D. Salinger. A história tem início a bordo de um avião, onde o protagonista ouve uma canção dos Beatles – "Norwegian Wood" – que o transporta para os tempos de estudante, no final dos anos sessenta. 

O GRANDE GATSBY (F. Scott Fitzgerald)

        Fred Fordham escreve e Aya Morton ilustra esta adaptação a romance gráfico de uma das mais importantes obras de ficção do século passado. O Grande Gatsby apresenta-se como um retrato dos anos 20, a era dourada do jazz com todos os seus excessos. Um provinciano conta-nos a história de um milionário feito a pulso, obcecado pelo amor da sua juventude. Uma narrativa em que ambição, tragédia e insensibilidade se cruzam numa sociedade onde impera a falta de valores.

PERSÉPOLIS (Marjani Sartrapi)

        Um livro revelador, cativante e inesquecível. As palavras são do The New York Review of Books, mas acabarão por ser também as de quem se deixar conquistar por esta autobiografia. Em Persépolis, Marjane Satrapi conta a história da sua família e do seu país, o Irão, depois da queda do Xá. Um livro de memórias indispensável para compreender o mundo contemporâneo, no qual o humor casa na perfeição com a força das ilustrações.

À ESPERA NO CENTEIO (J. D. Salinger)

        A vida da burguesia nova-iorquina, o vazio social e os falsos valores dos jovens da década de 1950 cruzam-se neste que é, porventura, o mais popular romance de J.D. Salinger. Em À Espera no Centeio, o autor conta a história de um rapaz de Nova Iorque, expulso da escola três dias antes das férias de Natal. Sem coragem para enfrentar os pais, deambula pela cidade, onde convive com o medo, a alegria e a contradição.

UMA VIAGEM À INDIA (Gonçalo M. Tavares)

        Publicado em 2010, este foi considerado pela crítica um dos livros do ano. Ganhou mesmo diversos prémios, entre os quais o da Sociedade Portuguesa de Autores para melhor ficção narrativa. Gonçalo M. Tavares apresenta-nos um romance em forma de epopeia, com estrutura decalcada d’Os Lusíadas. No entanto, no prefácio, Eduardo Lourenço descreve-o como uma "anti-epopeia".

MENSAGEM (Fernando Pessoa)

        O único livro de poemas de Fernando Pessoa publicado em português durante a sua vida. Mensagem mistura utopia e profecia com esoterismo cristão, continuando a motivar as mais contraditórias interpretações. Sem recorrer à simetria de composição nem à extensão da epopeia clássica, Pessoa constrói o mito de um D. Sebastião que representa todos os heróis passados e a promessa do melhor que está por vir. 

MEMORIAL DO CONVENTO (José Saramago)

        Um dos mais populares livros do Nobel da Literatura, o romance mistura ficção e narrativa histórica, acompanhando a construção do convento de Mafra. A luta contra a autoridade e a corrupção religiosa são dois dos temas centrais deste Memorial, no qual se satiriza o poder. Traduzido em mais de 20 línguas, o romance já ultrapassou as 50 edições. Inspirou ainda a ópera Blimunda, de Azio Corgi, que subiu ao palco do Scala de Milão em 1990. 

FAHRENHEIT 451 (Ray Bradbury)

        Numa América distópica e disfuncional existem livros proibidos. Livros que Guy Montag, o bombeiro que protagoniza este romance, destrói dia após dia. Até que um dia tudo muda. Escrito em plena Guerra Fria, a obra é uma reflexão sobre a sociedade norte-americana da época e uma carta de amor de Bradbury aos livros e bibliotecas. Fahrenheit 451 foi, aliás, escrito, nos porões da biblioteca Powell, na Universidade da Califórnia, numa máquina de escrever alugada.

DIÁRIO DE ANNE FRANK (Anne Frank)

        Está entre os livros de não-ficção mais lidos em todo o mundo e faz mesmo parte do Património da Humanidade da ONU. Publicado em 1947 por iniciativa do pai, o Diário de Anne Frank é um dos mais marcantes testemunhos do terror da guerra, mas também da força do espírito humano. As suas páginas relatam a vida de uma adolescente obrigada a esconder-se com a família e outros judeus, durante a ocupação nazi de Amesterdão. Capturada em agosto de 1944, Anne acaba por morrer em Bergen-Belsen em março do ano seguinte, a apenas dois meses do fim da guerra.

O DEUS DAS  MOSCAS (William Golding)

        O Prémio Nobel da Literatura conta-nos a história de um grupo de rapazes que tem de sobreviver numa ilha deserta, algures no Pacífico. Para isso criam a sua própria ordem social, que acaba por trazer consequências desastrosas. Eis O Deus das Moscas, um dos clássicos e um dos romances mais perturbadores do século XX. Um retrato distópico sobre a adolescência, a autodescoberta e a procura de um espaço na sociedade. 

MATARAM A COTOVIA (Harper Lee)

        O sul dos Estados Unidos na primeira metade do século passado é o cenário deste romance intemporal. As desigualdades sociais e raciais, a tradição e a hipocrisia são aqui retratados pela voz de Scout, uma menina vivaça e demasiado inteligente para os seus seis anos. Um livro que é tão ou mais atual hoje do que em 1960, ano em que foi publicado.

1984 (George Orwell) 

        É considerado por muito um dos livros mais destrutivos de sempre. O autor considerou-o uma sátira, mas também se encaixa na ficção científica. Um romance profético, que nos apresenta a uma sociedade embrutecida, onde o terror do poder político tudo controla. Uma história imaginada em 1949 que vale a pena ler hoje mais do que nunca.

Ler mais

Grupo de Teatro "Sol na Caixa"

        O Clube de Teatro apresentou, ontem, no auditório da ESBN, o produto do trabalho realizado durante o ano letivo 2022/2023.

        Com o nome "Sol na Caixa", o grupo de alunos, que vão do 7.º ao 11.º anos, divertiu-se e divertiu a plateia, interpretando um texto da autoria de todo o grupo.

        Parabéns ao grupo de teatro "Sol na Caixa"!

Ler mais