Semana Alternativa no Centro de Apoio à Aprendizagem
Os alunos do Centro de Apoio à Aprendizagem da ESBN também trabalharam os valores do 25 de Abril. E fizeram uns lindos individuais.
Parabéns a todos!
Semana Alternativa no Centro de Apoio à Aprendizagem
Os alunos do Centro de Apoio à Aprendizagem da ESBN também trabalharam os valores do 25 de Abril. E fizeram uns lindos individuais.
Parabéns a todos!
Termina, hoje, com o DIA DA ESCOLA, a terceira Semana Alternativa da ESBN.Foram muitos os trabalhos realizados que, ao longo destes três últimos dias, têm sido partilhados em diferentes espaços da escola.Temos a certeza de que os nossos jovens aprenderam a importância dos valores de Abril, a respeitá-los e a melhorá-los!Viveu-se Abril na ESBN!
VIVER ABRIL!
No dia 24 de abril, Dia da Escola, o 12.º B apresenta o resultado do trabalho realizado ao longo das três semanas alternativas.
Estão todos convidados!
LEV – Literatura em viagem
Mais importante que o destino é a viagem – Eduardo Lourenço
No âmbito do programa LeV – Literatura em viagem, duas turmas (10.º e 11.º ano) participaram na conversa com os escritores Afonso Cruz e Nuno Camarneiro.
De forma informal, autores, alunos e professores falaram sobre o processo criativo, mas também dos percursos de vida e de tudo aquilo que os levou a enveredar pela escrita.
No final, estes alunos puderam, ainda, visitar a exposição com obras de Vhils (Alexandre Farto) – pintor e grafiteiro - e de Bordalo II – grafiteiro e artista plástico -, patente na Galeria Municipal.
Educação e ensino durante a ditadura: conceções e prática político-educativa do regime
Decorreu, ontem, 9 de abril, a palestra subordinada ao tema Educação e ensino durante a ditadura: conceções e prática político-educativa do regime, da responsabilidade da Dra. Sofia Lisboa, do Instituto de História Contemporânea. Esta palestra integra-se no programa da celebração dos 50 anos da Revolução dos Cravos, do Programa de História na Esfera Pública do Instituto de História Contemporânea.
Durante este encontro, e na perspetiva de fomentar a discussão em torno da natureza do regime ditatorial e colonial e da história das resistências, sobre o processo revolucionário nas suas diferentes vertentes (económica, social, política e cultural), sobre a transformação do quotidiano e sobre a condição feminina, entre outras temáticas relacionadas com o 25 de Abril de 1974, foram levantadas questões provocadoras que levaram os presentes a refletirem sobre as mudanças operadas na nossa sociedade, relativamente ao período da vigência do Estado Novo. Os jovens alunos foram convocados a expor as suas ideias sobre a realidade da Escola atual e tudo aquilo que, no seu entender, deve ser mudado.
Passado, presente e futuro foram equacionados e confrontados, tendo sido lançados alguns desafios promotores de uma maior intervenção cívica destes jovens que precisam de perceber que a mudança pode e deve ser gerada por eles. Não são eles o futuro?
Concurso Local de Leitura
No dia 21 de março realizou-se a Prova de Escola do Concurso Local de Leitura para apurar os alunos que representarão a Escola Secundária da Boa Nova na prova concelhia, a realizar no dia 3 de maio, na Biblioteca Municipal Florbela Espanca.
Parabéns a todos os participantes e muito particularmente aos alunos apurados para a próxima fase!
À conversa com Sofia Lisboa
Mais uma vez, os alunos do Centro de Apoio à Aprendizagem da ESBN estiveram na BE.
A propósito da chegada da primavera e da celebração do Dia do Pai, os alunos expressaram-se artisticamente neste espaço que também é o deles.
Na Semana da Leitura e comemorando os 500 Anos de Nascimento de Camões, a ESBN viveu, hoje, mais um momento cultural importante.
À conversa com a Dra. Dália Dias, alunos e professores tiveram a oportunidade de falar sobre "Os Lusíadas, amores ardentes e outros desconcertos".
O nosso muito obrigada à Dra. Dália, amiga e companheira da Biblioteca António Nobre!
DIA MUNDIAL DA POESIA
21 de março
O Dia Mundial da Poesia celebra-se a 21 de março desde 1999 e foi instituído pelo UNESCO.
O objetivo desta celebração é não só reconhecer os diferentes movimentos poéticos mas também incentivar à leitura desta arte que acompanha o ser humano desde sempre. A poesia, como toda a arte, ilumina o nosso quotidiano e permite a cada um de nós sobreviver num mundo cada vez mais marcado pelo desassossego e pela violência.
Um bem haja a todos os poetas!
Preparativos de viagem
“Ao fazer a mala, tenho de pensar em tudo o que lá
vou meter para não me esquecer de nada. Vou ao
dicionário e tiro as palavras que me servirão
de passaporte: o equador, uma linha
de horizonte, a altitude e a latitude,
um lugar de passageiro insistente. Dizem-me
que não preciso de mais nada; mas continuo
a encher a mala. Um pôr-do-sol para que
a noite não caia tão depressa, o toque dos teus
cabelos para que a minha mão os não esqueça,
e aquele pássaro num jardim que nasceu
nas traseiras da casa, e canta sem saber
porquê. E outras coisas que poderiam
parecer inúteis, mas de que vou precisar: uma frase
indecisa a meio da noite, a constelação
dos teus olhos quando os abres, e algumas
folhas de papel onde irei escrever o que a tua ausência
me vem ditar. E se me disserem que tenho
excesso de peso, deixarei tudo isto em terra,
e ficarei só com a tua imagem, a estrela
de um sorriso triste, e o eco melancólico
de um adeus.”
Nuno Júdice
Agora
Abre-te, Primavera!
Tenho um poema à espera
Do teu sorriso.
Um poema indeciso
Entre a coragem e a covardia.
Um poema de lírica alegria
Refreada,
A temer ser tardia
E ser antecipada.
Dantes, nascias
Quando eu te anunciava.
Cantava,
E no meu canto acontecias
Como o tempo depois te confirmava.
Cada verso era a flor que prometias
No futuro sonhado…
Agora, a lei é outra: principias,
E só então eu canto confiado.
Miguel Torga
É Primavera agora, meu
Amor!
O campo despe a veste de estamenha;
Não há árvore nenhuma que não tenha
O coração aberto, todo em flor!
Ah! Deixa-te vogar, calmo, ao sabor
Da vida... não há bem que nos não venha
Dum mal que o nosso orgulho em vão desdenha!
Não há bem que não possa ser melhor!
Também despi meu triste burel pardo,
E agora cheiro a rosmaninho e a nardo
E ando agora tonta, à tua espera...
Pus rosas cor-de-rosa em meus cabelos...
Parecem um rosal! Vem desprendê-los!
Meu Amor, meu Amor, é Primavera!...
Florbela Espanca
Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
Quando tornar a vir a
Primavera
Talvez já não me encontre no mundo.
Gostava agora de poder julgar que a Primavera é
gente
Para poder supor que ela choraria,
Vendo que perdera o seu único amigo.
Mas a Primavera nem sequer é uma coisa:
É uma maneira de dizer.
Nem mesmo as flores tornam, ou as folhas verdes.
Há novas flores, novas folhas verdes.
Há outros dias suaves.
Nada torna, nada se repete, porque tudo é real.
Dia da Matemática
14 de março
No âmbito das comemorações dos 500 anos do nascimento de Camões, e integrada na Semana da Leitura, a ESBN tem o prazer de receber a Dr.ª Dália Dias, no dia 20 de março, no auditório da escola, às 10.15h.
A palestra intitulada «"Os Lusíadas", amores ardentes e outros desconcertos» abordará aspetos particulares desta obra camoniana.
Desafios das Happy Schools em Portugal
13 de abril
Mais uma vez, a Associação Happy Schools de
Portugal organiza uma conferência que permitirá aos participantes refletirem
sobre a realidade da Escola em Portugal e as suas necessidades mas também as
paixões e os sonhos que muitos professores partilham.
Com o título Desafios das Happy Schools em Portugal, a conferência realiza-se a
13 de abril, no CINE-TEATRO SÃO PEDRO, em Alcanena.
Consulte o programa!
Inscreva-se!
São muitas as escritoras portuguesas que se distinguem na nossa Literatura e, ao longo deste mês de março, a Biblioteca António Nobre homenageia-as.
Visite a exposição patente
na BE!
Requisite um dos livros
propostos!
Consulte o nosso blogue!
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
8 de março
Esta comemoração realiza-se em mais de cem países mas, infelizmente, ainda há alguns que a ignoram completamente não reconhecendo o papel fundamental da mulher na sociedade nem o seu enorme contributo no equilíbrio do mundo.
Em Portugal, celebra-se esta data desde 1975 e este ano
em que se comemoram os 50 anos do 25 de Abril impõe-se uma reflexão sobre a
evolução dos Direitos da Mulher em Portugal.
Informe-se!
Visite a biblioteca António Nobre!
Veja os vídeos abaixo!
Imagens
(In)conscientes
As turmas de Artes Visuais da ESBN (11.ºD e 12.ºG), na sequência de uma visita à exposição Living van Gogh, orientadas pela professora Joana Pereira, realizaram trabalhos sobre o quarto do pintor que se encontram expostos na BE.
A exposição Living van Gogh é uma imersão no mundo do famoso artista holandês Vincent van Gogh. Através de uma experiência de 360º com mais de 150 pinturas, sons e efeitos luminosos, o visitante é transportado para as obras do artista.
Visite a exposição!
Abril depois de Abril - Partilhar Abril
Dia Internacional da Língua Materna
21 de fevereiro
Agradecemos ao Dr. António Moncada a sua disponibilidade para se deslocar até Leça da Palmeira e vir à nossa escola dar um testemunho tão importante.
Que as suas memórias/palavras possam fazer alguma diferença!
Em
memória do Holocausto…
Figura 1
câmara de gás Figura 2
sapatos das pessoas torturadas
Figura 3 libertação dos campos nazistas
Em
meados do séc. XX, 9 milhões de judeus residiam na Europa e cerca de dois
terços foram mortos. Por isso, é de enorme importância relembrar este genocídio
organizado pelos alemães nazistas durante a 2ª Guerra Mundial.
Holocausto
é uma palavra de origem grega que significa todos (holos) queimados (kausto) e assim era, todo
este povo era arrancado das suas vidas, das suas casas e da sua família para
passar o restante da sua vida em campos de concentração, onde eram torturados,
trabalhando arduamente, e mortos em câmaras de gás.
Poucos foram os sobreviventes desta catástrofe desumana
criada por um ódio sem sentido. No entanto, no dia 27 de janeiro de 1945, os
capturados no campo de Auchwitz foram libertados, sendo este o símbolo máximo
do final desta época obscura.
Por este motivo, neste dia, recordamos aqueles que
partiram e que deixaram para sempre uma enorme marca na nossa sociedade.
Diana Torres e Inês Sousa , 11°D
A Realidade do Impensável
A Assembleia-Geral das Nações Unidas, em 2005, estipulou o dia 27 de janeiro como o “Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto”. Esta data assinala a libertação das várias vítimas do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, em 1945.
A intenção deste dia não é somente honrar os inocentes que sobreviveram e enfrentaram os nazis e que hoje contam as histórias de tudo o que passaram, mas também não deixar que o mundo se esqueça das perseguições feitas por nazis e cúmplices, causando o genocídio de 6 milhões de judeus.
O antissemitismo, ou seja, todo este ódio e preconceito que tinham contra os judeus foi a principal base do Holocausto, que se iniciou em 1933. Pelos judeus o Holocausto é conhecido como Shoá (hebraico) o que significa destruição.
Tanto eu como a minha colega, tivemos a oportunidade de visitar um dos campos de concentração em Auschwitz, na Polónia. Cada uma decidiu dar um testemunho de como foi a nossa experiência. Começaremos pelo meu, e de seguida o da minha colega.
“Como uma pessoa que visitou os campos de concentração, não consigo nem imaginar o sofrimento daqueles que estiveram ali. Ao entrar no campo e ver as câmaras de gás e saber das condições que tinham, de ver as paredes com pedidos de ajuda, senti uma profunda aflição e inquietação ao observar a realidade. A tristeza de ver fotos de cada um dos prisioneiros, de ver os pertences que ficaram, como sapatos, malas, roupas e, o que mais me marcou, os cabelos.
É realmente entristecedor conhecer o inferno pelo qual passaram e perceber o quão grata devo estar por tudo o que tenho.” (Bianca)
“Visitar os campos de concentração de Auschwitz aos 17 anos foi uma das experiências mais tristes da minha vida.
Observar e respirar num lugar onde tantas pessoas sofreram e morreram, tornou-se difícil para mim. É uma sensação pesada, como se as paredes gritassem e contassem histórias tristes.
Foi uma experiência que me fez refletir na sorte que temos e que devemos valorizar a paz no mundo.” (Emanoelle)
Trabalho realizado por: Bianca Félix Nº 2, Emanoelle Targine Nº 4
12º Ano Turma E
Trabalho realizado por: Rita Guerreiro Gustavo Machado João Amaral