László Krasznahorkai - Prémio Nobel da Literatura 2025
O blogue da Biblioteca António Nobre, Biblioteca Escolar da Escola Secundária da Boa Nova – Leça da Palmeira, é um instrumento de atuação que deseja responder às necessidades de uma sociedade cada vez mais digital como aquela em que hoje vivemos e, simultaneamente, ajudar a minorar os constrangimentos provocados pela impossibilidade de se prestar um serviço presencial permanente.
László Krasznahorkai - Prémio Nobel da Literatura 2025
Xadrez na Biblioteca António Nobre
O xadrez está de regresso à Biblioteca António Nobre. Todas as quintas-feiras, das 11:00 às 14:30 horas, mestre Vitorino partilha o seu saber e experiência com os alunos da ESBN.
Apareça e aprenda e/ou pratique este jogo de estratégia!
Outubro - MÊS INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES
Saudades...
5 de outubro - Dia Mundial do Professor
O dia 5 de outubro, Dia Mundial do Professor, foi o dia escolhido pela ESBN para fazer um merecido tributo ao professor Rui Pinheiro, precocemente desaparecido.
Outubro: Mês Internacional das Bibliotecas Escolares
A Escola
Porque a ligação continua...
Todos os anos os vemos partir, voar para realizarem sonhos mais altos, mas a ligação com a ESBN e os seus professores continua... São "raízes" que se alimentam nesta «Escola de afetos».
Aqui ficam dois textos enviados pelo Diogo Carvalho Barroso Alves, agora aluno do ensino superior (FEUP).
Sei que um dia olharemos
Para o passado com lágrimas
Nos olhos (dos quais já não veremos):
Lembrar a infância leva a
Lembrar que envelhecemos.
Todo este arrependimento
Que a mente tem trazido
Provém de cada momento
Improveitado e preterido
De velhos amigos que já não temos:
Lembrar o passado leva a
Lembrar o que perdemos.
Quando o tempo era em dias
E não memórias,
Quando as ruas eram vias
E não histórias,
Histórias em sorrimos e sofremos:
Lembrar a vida leva a
Lembrar que morreremos.
Não há quem saiba dizer
Como pode haver um ser
Que usa a mão de escrever
Para empunhar uma navalha,
Como pode alguém saber ler,
Da nossa História conhecer,
Mas, buscando grande poder,
entrar no campo de batalha,
Não há quem consiga entender
O quão profundo é o “temer”
Que mantemos pelo “morrer”,
E se há um deus que nos valha.
Mas eu asseguro um dever
Que cada um deve manter:
Usar poemas para suster
A esperança, se esta falha.
Só palavras podem mover,
Motivar, lutar, esmorecer,
Opor-se à compra do sofrer,
Prezando quem por paz trabalha.
Agora, irmão, deves escolher:
Vais atacar ou defender
O reino do humano saber,
És o canhão ou a muralha?