«Tudo aquilo parecem desenhos,
Mas dentro das letras estão vozes.
Cada página é uma caixa infinita de vozes.»
MIA COUTO, Mulheres de Cinza. As Areias do Imperador, Uma Trilogia Moçambicana
“Livros, procuravam livros.
Era o segredo mais bem guardado da corte egípcia. O Senhor das Duas Terras, um dos homens mais poderosos do momento, daria a vida (a dos outros, claro; é sempre assim com os reis) para conseguir todos os do mundo para a sua Grande Biblioteca de Alexandria. Perseguia o sonho de uma biblioteca absoluta e perfeita, a coleção onde reuniria todas as obras de todos os autores desde o início dos tempos.”
Irene Vallejo. In O Infinito num Junco. 2021. Lisboa: Bertrand Editora.
O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor celebra-se a 23 de abril, uma data definida em 1995, aquando da Conferência Geral da UNESCO que se realizou em Paris. Este dia é um marco simbólico na celebração da leitura e do prazer que esta nos oferece a cada viagem pelos livros.
Todos os anos, durante este dia, são várias as celebrações, um pouco por todo o mundo, que promovem o gosto pela leitura, visando aumentar a consciencialização sobre o grande poder dos livros e a ligação que estes estabelecem entre o passado e o futuro, entre gerações e culturas.
No dia 23 abril 1616 faleceu Miguel de Cervantes. Também no dia 23 abril, em 1899, nasceu Vladimir Nabokov. O dia 23 abril é, igualmente, recordado como o dia em que nasceu e morreu o famoso escritor inglês William Shakespeare.
“Seríamos piores do que somos sem os bons livros que lemos, mais conformistas, menos inquietos e insubmissos, e o espírito crítico, o motor do progresso, nem sequer existiria.”
Mario Vargas Llosa
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