Numa sociedade marcadamente masculina, as mulheres têm sido, ao longo dos anos, oprimidas, exploradas e remetidas ao silêncio e sempre tiveram que lutar para conquistarem muito de tudo o que hoje, usufruem. No entanto, se no mundo ocidental o sexo feminino ocupe já o lugar que lhe compete, em muitos lugares do planeta a desigualdade continua. E, muitas vezes, graças a preconceitos sociais, religiosos e ou morais.
Da medicina à literatura, da arte à política muitas foram as mulheres que se destacaram em Portugal e além fronteiras. Nomes como Cesina Bermudes (primeira mulher a doutorar-se em medicina e pioneira no parto sem dor), Branca Edmée Marques (discípula de Madame Curie, fundadora do primeiro laboratório de radioquímica do nosso país e a primeira professora catedrática de Ciências em Portugal), Carolina Michaelis de Vasconcelos (primeira mulher a dar aulas numa universidade e investigadora na Filologia Portuguesa), Antónia Ferreirinha, mais conhecida por a Ferreirinha (a maior viticultora do Douro), Ana de Castro Osório (pioneira do feminismo), ou Carolina Beatriz Ângelo (médica e a primeira mulher a votar no nosso país), Catarina Eufémia (símbolo da resistência antifascista) Maria lamas (jornalista e escritora) Maria de Lourdes Pintassilgo (única primeira ministra que Portugal teve até aos dias de hoje), Natália Correia (escritora e deputada que marcou o pensamento do séc. XX), mas também Florbela Espanca (poetisa), Paula Rego e Maria Vieira da Silva (pintoras de renome internacional), entre tantas outras, são exemplo disso.
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