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01 outubro 2025

Outubro: Mês Internacional das Bibliotecas Escolares

19:57 // by Biblioteca Escolar António Nobre // No comments

 Outubro: Mês Internacional das Bibliotecas Escolares



"Se temos uma biblioteca e um jardim temos tudo."
Cícero

        Visite a Biblioteca António Nobre, a biblioteca da Escola Secundária da Boa Nova - Leça da Palmeira. É uma biblioteca com um jardim!

A Escola é...

19:43 // by Biblioteca Escolar António Nobre // No comments

 

A Escola

Escola é…

o lugar onde se faz amigos.

Não se trata só de prédios, salas, quadros,

programas, horários, conceitos…

Escola é, sobretudo, gente.

Gente que trabalha,

que estuda, que se alegra, se conhece, se estima. 


O diretor é gente, 

o coordenador é gente, 

o professor é gente, 

o aluno é gente, 

cada funcionário é gente. 


E a escola será cada vez melhor

na medida em que cada um se comporte 

como colega, amigo, irmão.

Nada de ilha cercada de gente por todos os lados.

Nada de conviver com pessoas  e depois descobrir

que não tem amizade a ninguém.

Nada de ser como o tijolo que forma a parede,

indiferente, frio, só. 


Importante na escola  não é só estudar, não é só trabalhar, 

é também criar laços de amizade, 

é criar ambiente de camaradagem, 

é conviver, e se amarrar “nela”. 


Ora, é lógico…

numa escola assim

vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer,

fazer amigos, educar-se, ser feliz. 

Paulo Freire (educador, 1921-1997)


Porque a ligação continua...

19:40 // by Biblioteca Escolar António Nobre // No comments

 Porque a ligação continua...


        Todos os anos os vemos partir, voar para realizarem sonhos mais altos, mas a ligação com a ESBN e os seus professores continua... São "raízes" que se alimentam nesta «Escola de afetos». 

                    Aqui ficam dois textos enviados pelo Diogo Carvalho Barroso Alves, agora aluno do ensino superior. 




Não há quem saiba dizer

Como pode haver um ser

Que usa a mão de escrever

Para empunhar uma navalha,

 

Como pode alguém saber ler,

Da nossa História conhecer,

Mas, buscando grande poder,

entrar no campo de batalha,

 

Não há quem consiga entender

O quão profundo é o “temer”

Que mantemos pelo “morrer”,

E se há um deus que nos valha.

 

Mas eu asseguro um dever

Que cada um deve manter:

Usar poemas para suster

A esperança, se esta falha.

 



Só palavras podem mover,

Motivar, lutar, esmorecer,

Opor-se à compra do sofrer,

Prezando quem por paz trabalha.

 

Agora, irmão, deves escolher:

Vais atacar ou defender

O reino do humano saber, 

És o canhão ou a muralha?

Sei que um dia olharemos

Para o passado com lágrimas

Nos olhos (dos quais já não veremos):

Lembrar a infância leva a

Lembrar que envelhecemos.


Todo este arrependimento

Que a mente tem trazido

Provém de cada momento

Improveitado e preterido

De velhos amigos que já não temos:

Lembrar o passado leva a

Lembrar o que perdemos.


Quando o tempo era em dias

E não memórias,

Quando as ruas eram vias

E não histórias,

Histórias em que sorrimos e sofremos:

Lembrar a vida leva a 

Lembrar que morreremos.